Neste que será o último programa de 2009, teremos, a abrir, um músico europeu que muito impressionou a crítica e a comunidade de músicos como um dos mais originais improvisadores.
Trata-se do trompetista polaco Tomasz Stanko (foto) – músico para músicos; depois, algumas das mais belas reedições de 2009: Kind of Blue – A bíblia do Jazz modal – de Miles Davis, que em 2009 celebrou o 50º aniversário da sua gravação; The Complete Tony Bennett / Bill Evans Recordings (Finalmente num só álbum todas as gravações das míticas sessões de 1975 e 1976); e, Charles Mingus: Mingus Ah Um – disco gravado em Maio de 1959, que surpreende pela sua modernidade.
O Jazz conhece hoje uma reputação ímpar, mercê, sobretudo, da qualidade e diferenciação dos seus principais actores - e, de entre estes, os músicos - e do investimento nas instituições de ensino desta tipologia musical.
Cada vez mais a diversidade se afirma como o maior denominador comum no corpo actual do Jazz. Se, no passado, vigorava a regra através da qual cada músico deveria guardar fidelidade à sua própria herança, aumentando-a, em vez de questioná-la ou de abrir-lhe outras áreas de expansão, hoje domina a multiplicidade de projectos e a transversalidade de interesses.
Mas, como aconteceu ao longo da sua história de pouco mais de cem anos, a coabitação de estilos/escolas/tendências estéticas continua a ser uma característica marcante e, por vezes, privativa do próprio Jazz - manifestação clara e indesmentível de uma arte autêntica, viva e sólida, em permanente movimento.
Esta música que nasceu na passagem do século XIX para o XX, nos Estados Unidos, tendo como origem profunda a complexa e multifacetada miscigenação das raízes culturais africana e europeia, que, no entretanto da História, confluíram no chamado “Novo Mundo” tem hoje extensões criativas e originais noutras latitudes, nomeadamente na Europa.
No último programa de 2009, um músico europeu que muito impressionou a crítica e a comunidade de músicos como um dos mais originais improvisadores. Trata-se do trompetista polonês cuja voz autoritária imediatamente reconhecível pelo seu poder emocional tem crescido à medida que a sua música tem amadurecido. Trata-se de Tomasz Stanko: músico para músicos.
Hoje, Stanko parece estar num zénite criativo. A sua obra parece seguir um dos mais importantes rumos do Jazz das últimas três décadas: do Jazz modal à Miles Davis, dos anos 50, à improvisação livre e outras direcções muito sintonizadas com a sua Polónia natal.
Stanko – músico para músicos – a abrir.
E, depois, algumas das mais belas reedições de 2009:
Kind of Blue – de Miles Davis, que em 2009 celebrou o 50º aniversário da sua gravação. A bíblia do Jazz modal.
The Complete Tony Bennett / Bill Evans Recordings. Finalmente, num só álbum, todas as gravações das míticas sessões de 1975 e 1976!
Charles Mingus: Mingus Ah Um. O que mais surpreende neste disco, gravado em Maio de 1959, é a sua modernidade. Confirma-se, uma vez mais, cinquenta anos passados sobre a data da sua gravação, a genialidade que, não poucas vezes, desceu sobre essa personalidade apaixonante, nas suas zonas de luz e nos seus ângulos de sombra, que foi Charles Mingus (1922-1979).
17 de Agosto de 1919: O dia em que a nova do Jazz chegou à capital do Fado
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No dia 17 de Agosto de 2019, assinala-se o 100.º aniversário da publicação
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Há 5 anos
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