Desde que, em 1991, o seu nome chegou às páginas das revistas de Jazz
como vencedor da “Thelonius Monk International Saxophone Competition”,
Joshua Redman tornou-se, involuntariamente, um homem na linha de fogo
da batalha que, nos anos noventa, mais vítimas fez no país do Jazz (USA).
Quando surgiu o seu primeiro disco na Atlantic
(um contrato decorrente do prémio “Thelonius Monk”),
Joshua ficou logo marcado para uma parte da crítica:
não só se tratava de mais um jovem músico,
mas dum filho de Dewey Redman, saxofonista maior
que a história e as editoras sempre trataram de modo menor.
Acresce, ainda, que o tenor de Joshua se afeiçoava mais ao passado do que à música nascida no seu tempo.
Valeram-lhe, para a excomunhão não ser definitiva,
o evidente talento e a óbvia competência técnica.
Afastado da influência directa do pai, que o mesmo é dizer da herança ornetteana*,
o jovem Redman banhou-se noutras águas,
nas de Dexter Gordon, de Gene Ammons, de John Coltrane,
mas, acima de todos eles, de Sonny Rollins.
Com o tempo e os discos seguintes, Joshua cresceu musicalmente
e não foi preciso esperar muito para confirmar que
uma nova voz, personalizada, nascia nas suas mãos.
Definitivamente, o homem crescera!
É este o saxofonista que, desde 19 de Outubro,
é convidado de honra do Jazz LAC, que vai para o ar às segundas-feiras, na sintonia 95.5 FM.
Será este saxofonista que tocará em Luanda,
nos dias 13 e 14 de Novembro, no Hotel Trópico,
em saudação a uma data prodigiosa: o 11 de Novembro.
* Referência a Ornette Coleman
Info-Foto:
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Joshua_Redman.jpg Autor: Siebe van Ineveld, Rotterdam, The Netherlands
Para ver mais fotos: http://www.flickr.com/photos/siebevanineveld/869350698/
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